Violência incontrolável: como encontrar a paz?
Muito se tem falado da violência incontrolável em nosso país. Capitais como Natal e
Rio de Janeiro lideram os noticiários que tratam deste tema. Há violência
dentro e fora de muitas casas brasileiras. Diante disso, há muitas
perguntas e poucas respostas! Especialistas são procurados ansiosamente para apresentarem
seus pontos de vista sobre a questão, e muitos esperam que, dentre tais
pensadores, talvez algum lance luz nas densas trevas da longa noite que o
Brasil enfrenta. O fato é que muitos estão buscando entender o porquê do
desequilíbrio nervoso indomável tão presente nesta sociedade e como resolvê-lo.
Não me
apresento aqui como especialista, antes, quero apenas entregar o que recebi,
quero publicar o que diz o verdadeiro Especialista, aquele que trouxe à existência
todas as coisas e pode contar as estrelas do universo chamando-as pelo
nome. Nele há respostas! Ele as deixou registradas nas páginas de um antigo
livro, que é o mais atual de todos, a Bíblia. Talvez você esteja procurando
algumas respostas sobre questões atuais, saiba que ali você encontrará uma
fonte a jorrar sem fim. Deixo a seguir algumas breves respostas do Verdadeiro Especialista
do universo registradas nas Escrituras sobre algumas questões relacionadas à
violência:
1. A violência procede do coração humano - “Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus
desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza,
as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura” (Mt 7.21-22). “Enganoso é o
coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o
conhecerá?” (Jr 17.9)
2. A violência nem sempre esteve lá - “Eis o que tão-somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se
meteu em muitas astúcias” (Ec 7.29)
3. A violência existe por causa da Queda (pecado) - “Vendo a mulher que a
árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar
entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu” (Gn 3.6). “Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao
campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu
irmão, e o matou” (Gn 4.8). “E disse Lameque às suas esposas: Ada e Zilá,
ouvi-me; vós, mulheres de Lameque, escutai o que passo a dizer-vos: Matei um
homem porque ele me feriu; e um rapaz porque me pisou” (Gn 4.23). “Viu o SENHOR que a maldade do homem se
havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu
coração” (Gn 6.5) “Porque, como, pela
desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores” (Rom 5.19a).
4. A violência reflete a inimizade do homem com Deus e, consequentemente,
com o próximo – “O SENHOR põe à prova ao justo e ao ímpio; mas, ao que ama a
violência, a sua alma o abomina” (Sl
11.5). “Por isso, o pendor da carne é
inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode
estar” (Rm 8.7). “Mas as vossas iniquidades
fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu
rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59.2). “E a vós
outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas
vossas obras malignas” (Cl 1.21)
5. A violência aponta para a necessidade de reconciliação do homem com Deus
e, consequentemente, com o próximo. Essa reconciliação só acontece por meio da
fé em Cristo, o Príncipe da Paz – “...e que, havendo feito a paz pelo sangue
da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer
sobre a terra, quer nos céus.” (Cl 1.20). “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes
aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos
fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a
inimizade, aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças,
para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz, e
reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo
por ela a inimizade.” (Ef 2.13-16). “Justificados, pois, mediante a fé,
temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). “...e não apenas isto, mas também nos
gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem
recebemos, agora, a reconciliação” (Rm 5.11). “Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas
nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas
pisaduras fomos sarados” (Is 53.5)
6. A violência crescente deve despertar a igreja para a urgência da sua missão
de reconciliação, por meio da pregação do Evangelho de Cristo - “Ora, tudo provém de Deus,
que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da
reconciliação” (2Co 5.18). “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim
pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!” (1Co
9.16). “Pois não me envergonho do
evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê,
primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16)
7. A violência, em qualquer de suas formas, NÃO deve ter espaço na vida, no
casamento e na comunidade dos reconciliados (igreja), nem em seu relacionamento
com os de fora. Assim, cabe à igreja rejeitar e denunciar às autoridades qualquer
forma de violência, entendendo que o Estado foi instituido por Deus para manter a ordem e punir os que fazem o mal – "Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal" (Rm 13.3-4).“Não tenhas inveja do homem violento, nem sigas nenhum de seus caminhos;”
(Pv 3.31). “...se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os
homens;” (Rm 12.18). “...esforçando-vos diligentemente por preservar a
unidade do Espírito no vínculo da paz” (Ef 4.3). “Vivei em paz uns com os
outros” (1Ts 5.13b). “Maridos, vós,
igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração
para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque
sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam
as vossas orações” (1Pe 3.7). “Porque
é indispensável que o bispo seja irrepreensível como despenseiro de Deus, não
arrogante, não irascível, não dado ao vinho, nem violento, nem cobiçoso de
torpe ganância;” (1Tt 1.7). “Bem-aventurados
os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.3). “Aparte-se do mal, pratique o que é bom,
busque a paz e empenhe-se por alcançá-la.” (1Pe 3.11).
8. A violência é motivo de oração, pois Deus é quem nos guarda – “E disse: O SENHOR é a minha
rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me
refúgio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte e o meu
refúgio. Ó Deus, da violência tu me salvas” (2Sm 22.2-3). “Livra-me, SENHOR, do homem perverso,
guarda-me do homem violento, cujo coração maquina iniquidades e vive forjando
contendas”. (Sl 140.1).
9. A violência não deve nos desanimar na fé, pois em Cristo temos paz em
meio às guerras e perseguições – “Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não
desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não
destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua
vida se manifeste em nosso corpo” (2Co 4.9-10). “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso
coração e a vossa mente em Cristo Jesus.” (Fp 4.9)
10. A violência um dia terá fim,
Deus estabelecerá a paz eternamente para os que foram reconciliados em
Cristo – “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já
não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. (Ap 21.4). “Fora ficam os cães, os
feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que
ama e pratica a mentira” (Ap 22.15).
Lembre-se sempre desta verdade bíblica:
Foi pelo sofrer violência nas mãos de assassinos cruéis que Jesus conquistou a
paz!
Somente em Jesus há verdadeira paz!
Soli Deo Gloria!
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